A fosseta loreal, também conhecida como "pituíta" ou "fossa loreal", é uma pequena cavidade presente em muitas espécies de animais, especialmente em répteis, aves e mamíferos. Situada entre o olho e a narina, essa fosseta é revestida por células sensoriais especializadas, que permitem que o animal perceba variações subtis na temperatura do ambiente ao seu redor. Essa capacidade de detectar calor é extremamente útil para o animal, pois permite que ele localize presas com facilidade, mesmo no escuro, e evite predadores que também possam estar espreitando nas sombras. Além disso, em algumas espécies, a fosseta loreal também pode ser usada para detectar odores e até mesmo para se comunicar com outros indivíduos da mesma espécie. Entre os animais que possuem fossetas loreais, destacam-se as cobras venenosas, como as cascavéis e as cobras coral, que utilizam essa habilidade térmica para localizar suas presas. As aves de rapina, como as corujas e os falcões, também possuem fossetas loreais bem desenvolvidas, que lhes permitem detectar pequenos roedores a grandes distâncias. Apesar de sua importância funcional, as fossetas loreais são pouco conhecidas do público em geral e muitas vezes são confundidas com simples "buracos" no rosto dos animais. No entanto, essas estruturas sensoriais únicas são um exemplo fascinante de como a evolução é capaz de produzir soluções engenhosas para os desafios da sobrevivência.