"Os Sapos" de Manuel Bandeira é um poema que retrata a realidade da cidade do Rio de Janeiro, especialmente pela perspectiva dos sapos, seres verdes e inquietos que habitam em meio à selva de concreto. Segundo o poema, os sapos são capazes de enxergar o mundo com outros olhos, já que vivem em um ambiente que é muito diferente daquele dos seres humanos. Os sapos de Bandeira são assim descritos como uma metáfora aos sentimentos humanos, que em seu próprio mundo, buscam se adequar à realidade. Vivendo entre as poças de água da cidade, eles encaram a dura realidade da urbanização que toma conta do lugar onde vivem. É um retrato de um mundo em que a natureza, cada vez mais esquecida pelos homens, tenta sobreviver a todo custo. Este poema é um chamado à reflexão sobre o papel da cidade na vida dos moradores e sobre o impacto que ela tem no meio ambiente. Através da sensibilidade de Bandeira, percebe-se que a luta pela sobrevivência se torna mais difícil do que se imaginava. É preciso ter coragem, em meio a um mundo cada vez mais complexo e desafiador. Por isso, "Os Sapos" de Manuel Bandeira é um poema atual e necessário, que mantém sua importância ao longo das décadas. É um alerta para os problemas do nosso meio ambiente e da nossa cidade, que devemos sempre lutar para preservar e cuidar para que as próximas gerações possam usufruir desses recursos da mesma forma que nós.